A 4º edição do Festival Bonecos Alegria encerrou no último dia 31, com foco principalmente em oficinas de arte educação, buscando desmitificar a arte bonequeira, possibilitando que jovens possam desenvolver um trabalho artístico, além de plateia, sendo os verdadeiros artistas.
“Em nossos trabalhos pelos bairros de Canela, notamos que grande parte da população desconhece a tradição do teatro de bonecos, algo que Canela é reconhecida internacionalmente, comenta Daiene Cliquet, produtora do festival. Por isso a decisão de oferecer, além de apresentações, oficinas para crianças e jovens. Todas as oficinas foram desenvolvidas em escolas ou entidades que atendem a população, como o Centro Social Padre Franco, Associação Semear e escolas da rede municipal.
Este ano o Festival trouxe além dos grupos gaúchos - Cia Passa Lá, Coletivo Caixa de Pandora, Grupo TIA e Cacá Senna - a sombrista e bonequeira Juliana Graziela de Cuiabá/MT, Grupo Éranos de Itajaí/SC e o bonequeiro Rubinho Louzada de São Paulo/SP, que trabalhou por mais de 10 anos no premiado programa Cocoricó da TV Cultura. Ao todo foram apresentados 10 espetáculos de teatro de bonecos, nos estilos híbrido, mamulengo, fantoches e marote, além da 7ª Mostra Lambe-Lambe entre outros.
Foram 23 dias de Festival, sendo 19 deles dedicados as oficinas, entre elas de bonecos em espuma, construção de mamulengos e teatro de sombras para crianças e adolescentes, além de oficina de máscaras, beneficiando diretamente mais de 70 crianças.
Todas as atividades foram realizadas de forma gratuitas, com materiais inclusos tendo como objetivo propiciar vivências para os participantes.
O Festival Bonecos Alegria faz parte dos projetos Expressividades: Diversidades Humanas e Artísticas, financiado com recursos da Lei Complementar nº 195/2022, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Pró-Cultura RS e SEDAC/RS e reciCriatividade financiado por emendas da Câmara de Vereadores de Canela, com produção de Cia Daiene Cliquet Artes.
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